"Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim." – Jo 15.18
“E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial.
E quando o orvalho se levantou, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a terra.
E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes pois Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.
Esta é a palavra que o Senhor tem mandado: Colhei dele cada um conforme ao que pode comer, um ômer por cabeça, segundo o número das vossas almas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda.
E os filhos de Israel fizeram assim; e colheram, uns mais e outros menos.
Porém, medindo-o com o ômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer.
E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.
Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles.
Eles, pois, o colhiam cada manhã, cada um conforme ao que podia comer; porque, aquecendo o sol, derretia-se.” – Êxodo 16:13-21
Quando o povo hebreu, fugido da escravidão do Egito, foi para o deserto, Deus o proveu de todas as formas possíveis. Com uma nuvem dava-lhes sombra durante o dia, com uma coluna de fogo os aquecia pela noite e todos os dias havia a porção de maná para alimentar a todos. Conforme a descrição bíblica, o maná não deveria ser estocado, pois o que sobrava para o dia seguinte estragava rapidamente e se enchia de vermes. Porém havia uma exceção: o maná colhido nas sextas-feiras vinha em dobro (para suprir o sábado, dia em que os hebreus não podiam fazer trabalhos) e se conservava para o consumo no dia seguinte.
Ou seja, o povo hebreu precisava confiar e depender totalmente de Deus, não se ansiando pelo dia seguinte, o mesmo ensino de Jesus Cristo:
“O pão nosso de cada dia nos dá hoje;” – Mateus 6:11
“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” – Mateus 6:26-34
Mas hoje levei um susto quando descobri que o Apóstolo (?) Agenor Duque, da Igreja Plenitude do Trono de Deus, o Rei das Heresias (coroado por ele mesmo), Amaldiçoador dos adversários, Falso Profeta (vide o caso do filho do anão Marquinhos e mais recentemente da não eleição de um vereador), esposo da Bispa (?) Ingrid Duque (a que dá os pés em troca de dinheiro) está prometendo a distribuição de maná (???) no culto (a quem?) do próximo domingo.
Mas como o tal Apóstolo (?) conseguiu esse maná? Será que em suas idas a Israel para ungir óleo de cozinha com petróleo ele encontrou um maná fossilizado? Ou um anjo (caído?) roubou a receita do pão santo e lhe entregou em troca de umas oferendas apropriadas?
Sinceramente, não sei. Só sei que a distribuição do maná não é a única heresia desse culto, pois também vai ter adoração à uma pseudo arca da aliança, na tal campanha de Obede Edom.
Só lembrando o que o Apóstolo (de verdade) Paulo disse sobre esse retorno a rituais judaizantes (que já acontecia nos tempos da Igreja Primitiva e se aprofundou nos dias de hoje):
“Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.
Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído.
Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.
Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor.
Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
Esta persuasão não vem daquele que vos chamou.
Um pouco de fermento leveda toda a massa.
Confio de vós, no Senhor, que nenhuma outra coisa sentireis; mas aquele que vos inquieta, seja ele quem for, sofrerá a condenação.” – Gálatas 5:1-10
Em Cristo, não precisamos mais nos circuncidar. Não precisamos guardar o sábado. Não precisamos nos abster de comer carne de porco. Não precisamos evitar tocar em mulheres no período menstrual com medo de ficarmos impuros. Não precisamos matar ovelhinhas e bodes para agradecer a Deus e obter o perdão dos pecados. Não precisamos ficar separados do Lugar Santo.
Jesus Cristo rasgou o véu do Templo. Mas alguns estão tentando recosturá-lo, e pior, levando os que os seguem a fazer o mesmo.
Que Deus possa nos abrir os olhos.
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!
Herege!
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